sexta-feira, 5 de setembro de 2025

“Se incomodava por ela ocupar liderança na corporação”, diz delegada sobre guarda que matou ex e vereador

 

A Polícia Civil também analisou o perfil do suspeito de matar a ex-mulher e o vereador Thiciano Ribeiro, em Teresina.



Francisco Fernando de Oliveira Castro e a ex-companheira Penélope Brito (Foto: Reprodução)
Francisco Fernando de Oliveira Castro não aceitava que a ex-companheira Penélope Brito tivesse cargo de liderança na Guarda Civil Municipal de Parnaíba, onde ele também trabalhava. A Polícia Civil também analisou o perfil do suspeito de matar a ex-mulher e o vereador Thiciano Ribeiro, em Teresina.

A delegada Nathália Figueiredo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelo caso, afirmou que o crime foi premeditado e que o exame cadavérico nas vítimas comprovam a crueldade do suspeito.

“Quando foi analisado o contexto de relação do casal, recebemos informações importantes, principalmente da relação abusiva em que vivia Penélope. Ele era extremamente grosseiro, se incomodava pela Penélope ocupar um posto de comando de uma unidade de que ele fazia parte. Toda essa campanha de difamação contra a Penélope não foi comprovada, para nós ficou claro que Francisco era extremamente grosseiro na relação e isso foi trazido por familiares e amigos próximos”, declarou.

Segundo a delegada, o laudo pericial da micro comparação constatou que a arma apreendida durante a prisão de Francisco foi a mesma que ele utilizou no crime.

“O laudo de exame cadavérico mostrou a crueldade dele, no relevante número de disparos que ele realizou, ficou claro que a intenção dele era matar Penélope e Thiciano”, concluiu.

Como foi o crime?

Segundo testemunhas e imagens de câmeras de segurança, Francisco se aproximou correndo, atirou primeiro em Thiciano e depois em Penélope, continuando os disparos mesmo após as vítimas caírem no chão. Antes do crime, ele teria dito à ex-companheira: “Tu não vai ficar comigo, não vai ficar com ninguém.”

Horas após o crime, Francisco foi preso em uma operação conjunta das polícias Civil e Militar. Ele estava escondido na casa de familiares, com dinheiro e três armas de fogo.

A polícia também apreendeu em Parnaíba um arsenal de armas que seria do suspeito, incluindo pistolas, munições e equipamentos táticos. As armas foram localizadas na casa de um parente de Penélope.

Comoção

Na quinta-feira, 28 de agosto, os corpos de Penélope e Thiciano foram velados em Parnaíba, em cerimônias marcadas por forte comoção. O sepultamento contou com a presença de autoridades locais, familiares e amigos, além de uma escolta dos bombeiros.

O presidente da Câmara Municipal de Parnaíba destacou o legado de Thiciano e lamentou a perda da comandante da Guarda Civil.

Agora que o inquérito policial foi encerrado, agora o caso segue para o Ministério Público, que vai analisar o caso e encaminhar para a Justiça para marcar o julgamento do suspeito. 

Fonte: Portal da Clube News

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