A Amnistia Internacional acusa Israel de levar a cabo uma “campanha deliberada de fome” na Faixa de Gaza, afetando gravemente a população civil, especialmente crianças, mulheres grávidas e pessoas vulneráveis. Segundo a ONG, o bloqueio imposto por Israel tem destruído a saúde, o bem-estar e a vida social dos palestinianos, causando desnutrição generalizada e milhares de mortes.
Dados recentes apontam que, em julho, quase 13 mil crianças foram internadas por desnutrição aguda, sendo 2.800 casos graves, e 110 crianças morreram devido à falta de alimentos. Mulheres grávidas e lactantes também enfrentam níveis alarmantes de desnutrição.
A Amnistia Internacional defende o fim imediato do bloqueio, o envio irrestrito de ajuda humanitária e o fornecimento de recursos adequados aos serviços de saúde de Gaza. A organização alerta que apenas entregas pontuais de ajuda não resolvem a crise e denuncia políticas israelitas que dificultam a atuação de ONGs e agências internacionais.
O conflito em Gaza, iniciado em outubro de 2023 após ataques do Hamas a Israel, já causou mais de 60 mil mortes, e a ONU alerta para uma fome generalizada que ameaça milhões de palestinianos dependentes de ajuda humanitária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário